quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Amor, amor, amor...


Ainda que eu falasse a língua dos homens.E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.É só o amor, é só o amor.Que conhece o que é verdade.O amor é bom, não quer o mal.Não sente inveja ou se envaidece.O amor é o fogo que arde sem se ver.É ferida que dói e não se sente.É um contentamento descontente.É dor que desatina sem doer.Ainda que eu falasse a língua dos homens.E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.É um não querer mais que bem querer.É solitário andar por entre a gente.É um não contentar-se de contente.É cuidar que se ganha em se perder.É um estar-se preso por vontade.É servir a quem vence, o vencedor;É um ter com quem nos mata a lealdade.Tão contrário a si é o mesmo amor.Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.É só o amor, é só o amor.Que conhece o que é verdade.Ainda que eu falasse a língua dos homens.E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

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