terça-feira, 23 de junho de 2009

Um viva as diferenças!


Como as diferenças são bonitas e como é bom ter capacidade de respeitá-las e apreciá-las. Digo isso pensando no meu filho e na religiosidade que ele escolheu para ser dele.

Quando o Yan Lee nasceu, pra contrariar a maioria eu não o batizei na Igreja. Somos uma família Católica Apostólica Romana desde sempre, e quando digo família falo na grande família (desde bisavós, tios, sobrinhos etc.). Pois bem, como fui obrigada a freqüentar a catequese por 7 anos e mesmo assim acabei abandonando a fé Católica, não vi o porquê infligir ao meu filho tal disparate.

Não batizei meu filho, por conseguinte ele não freqüenta a catequese, deve ter entrado em Igrejas umas 3 ou 4 vezes na vida dele. Mas, o danado, não sei como nem por que desenvolveu uma fé tamanha em duas entidades católicas. Uma é o Anjo da Guarda e outra é Nossa Senhora Aparecida.

A devoção dele é tão grande e tão bonita. E eu que adotei outras filosofias religiosas me rendo à fé pura e simples de uma criança. Que mesmo não tendo sido catequizada criou sua própria fé. E uma fé invejável. Porque tudo o que ele pede pra Nossa Senhora incrivelmente se realiza.

Então refazendo meus conceitos e respeitando as diferenças comprei uma bíblia ilustrada para crianças e uma imagem linda de Nossa Senhora Aparecida e dei de presente pro meu filho.

E a felicidade brilhante naqueles olhinhos me fez entender que cada um nasce com suas próprias verdades que na maioria das vezes vão ser muito diferentes e até antagônicas a nossa verdade. Mas que bom que é assim! Que bom que nascemos e vivemos num país, que apesar das inúmeras mazelas, é um país com liberdade religiosa, onde você pode escolher a sua verdade sem ser queimado na fogueira. Bendito século XXI.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não resisto....



IMAGEM DA GLOBO.COM

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Talento

Artesanato Claudia Vargas.



É duro assumir que você não tem talentos, como diria uma amiga minha, casadoiros.
Pois é, eu não sei pintar, não sei bordar, não sei tricotar, não sei fazer crochê nem macramé, menos ainda costurar, cozinhar então, eu até faço um arroz com feijão, mas pergunta se gosto da cozinha? É claro que não!

Então que, observando as e os amigos, percebi que a vida fica bem mais feliz quando se tem um hobby ou talento. Minha amiga mais cabeluda costura que é uma beleza, a Iva cozinha que é uma maravilha, a Jane faz miudezas artesanais lindas, o Paulo constrói aeromodelos.....

E eu, bem...., até tentei aprender a fazer biscuit e decoupage, saiu umas “coisas” mais ou menos....só que a paciência e a criatividade artesanal não são meu forte, mas é preciso urgentemente aprender a fazer algum tipo de artesanato, por que eu vou morar num Município pequititinho que tem pouquíssimas opções de lazer, e sendo eu extremamente impaciente vou ter uns cinco tipo de surto diferente, até me acostumar com o ritmo interiorano.

Então vamos comprar tinta, caixinhas, pincel e o que mais for necessário.....e que Santo protetor dos sem talentos me ajude!!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Seguindo


É muito, mas muitíssimo bom sair pra comprar coisas “pra sua casa”, principalmente acompanhada pelo filho mais batuta da face da terra.

A vida adulta tem suas compensações!!! E uma delas é essa...ter sua própria casa, seu espaço...comprar miudezas pra esse espaço...coisas novas.Morar sozinho é uma das melhores coisas da vida, pelo menos pra mim.

A fase de mudança é trabalhosa, um montão de coisas de ordem prática pra fazer e arrumar, mas também é deveras gostosa...imprimir movimento à vida nos coloca em outra vibração e faz nosso coração se sentir bem.

E eu estou nessa fase, fase de mudança e de muita gratidão. Gratidão ao Universo por fazer as coisas de modo tão certinho, tão encaixado...cada coisa no seu devido lugar.

Aquela sensação gostosa de que a engrenagem da tua vida realmente flui de forma harmoniosa, e que tudo, tudinho mesmo, que acontece só vem pro bem.

Hoje andando pelas ruas dessa cidade querida, lembrei de muita coisa, da mãozinha pequena do meu filho, que tinha apenas 2 aninhos quando a gente veio morar aqui, lembrei das amigas e amigos que conheci, de tantas pessoas maravilhosas com quem convivi, dos amores que passaram, dos sorrisos, das gargalhadas e outras infinitas lembranças...e percebi que eu estava me despedindo e abençoando esses 10 anos em Chapecó.

Daqui alguns diazinhos cidade nova, negócio novo, pessoas novas, casa nova, vida nova...e que cada uma das pessoas com quem convivi nesses 10 anos seja abençoada e muito feliz.

E eu? Eu sigo alegre o centauro nômade que existe dentro de mim.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

...

Olha, eu não sei vocês, mas eu já estou cheia com essa mídia podre e seu sensacionalismo encima de tragédias; e to cheia também dessa mania humana de querer enterrar os mortos. Morreu, morreu... o que tinha de importante nos corpos (a vida) já se foi e não tem volta.

Será que tem realmente alguém que acredita na possibilidade de existir sobreviventes? E que se não puder chorar horas a fio num velório, vai acabar encontrando seu ente querido vivo, perdido em alguma ilha no melhor estilo “O naufrago”?

É muito estranho, que a humanidade, mesmo estando aqui a milhares de anos, e sabendo que todo mundo invariavelmente morre, mais cedo, mais tarde, de morte natural, de acidentes, assassinado e etc...façam ainda tanta balburdia. A morte faz parte da vida, nem você e nem ninguém que você ame ou odeie vai escapar dela.

E a morte é o que faz a vida valer a pena...embora a maioria das pessoas queira ignorar que ela exista, e talvez por isso dê tão pouco valor as dias em que está vivo, aos minutos, as pessoas...

Se você é religioso, reze pelo seu ente querido e deixe ele seguir pra onde tiver que ir.

Se você é ateu, aceite pra morte não tem remédio.

Enterrar ou não um corpo já sem vida não vai fazer diferença, a dor da perda é a mesma.
E não ache que sou insensível, só penso diferente.