quarta-feira, 13 de maio de 2009

Das contradições da alma!


Não sou de ter vergonha do que sinto, às vezes me envergonho do que faço, mas do que eu sinto não. Mesmo que eu pareça idiota aos olhos dos outros, isso não me impede de sentir e nem de admitir que, sim, eu sinto.
Pois bem, depois de longa data “quase 90 dias” o pai do meu filho resolveu vir buscá-lo pra passar 4 dias com ele, já que o filhote não vai ter aula até segunda-feira.
Eu sei que deveria odiá-lo por tudo de ruim que ele me fez. Mas daí que me deu uma “pena” da criatura, por que ele ganhou tanto, mas tanto da vida e nunca soube “ser feliz” viveu e vive atormentado.
Ganhou uma família paterna maravilhosa, daquelas que a gente vê em filmes e pensa: Nossa isso não existe na vida real. Ganhou bens materiais, e acesso a tudo que isso proporciona de bom. E ganhou o maior amor do mundo durante 11 anos e desse amor ganhou um filho, o melhor que o universo podia dar.
E mesmo com tanto, vive mizenrento, um mendigo. E eu que devia odiar só consigo sentir “dó”.

Mas os erros dele me servem de lição e oração:


Que saibamos dar o devido valor as infinitas bênçãos que recebemos da vida, que não sejamos cegados pelo orgulho, pela mediocridade, pela covardia. Assim seja.”

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