Não conhecemos todos os nossos defeitos, a maioria deles só são vistos e percebidos pelos outros. Mas alguns deles, pelo menos os mais gritantes, a gente consegue ver.
Eu sou extremamente impaciente, tudo pra mim é pra ontem, já deveria estar pronto, já deveria ter acontecido, enfim ...um inferno. E eu sei muito bem que não é assim que a banda toca, mas entre a teoria e a prática, a distância é quilométrica.
Então eu tenho que parar muitas vezes durante o dia pra dar aquela respirada bem funda, aquela que vai até a sola do pé. Bem dizia Buda, que o único inimigo que você tem mora dentro de você, ou seja, você é seu único e pior inimigo.
Eu apelidei essa inimiga de Silmara Darte Vaider, eu não a renego, por que ela é parte de mim também, eu só não curto quando ela comanda boa parte do meu dia. Por que realmente tem momentos que mesmo conseguindo pensar de forma racional e lógica, não se consegue acabar com aquelas sensações desagradáveis que estão no seu interior.
Mesmo passando o dia parafrasendo Armandinho “...pode crê que tudo vai dar certo...”, não consigo anular a sensação de que eu tenho um buraco enorme no estomago, porque me arrancaram uma parte e agora eu ando capenga.
Então eu lembro que quem quis assim, consciente ou inconscientemente, fui eu. Que agora o negócio todo já foi é pra cucuia, e eu já vivi o bastante pra saber que a única responsável pela minha vida, pela minha felicidade sou eu mesma, não posso jogar a culpa nas costas de ninguém.
Agora vou ter que assimilar o Armandinho e entoar bem alto esse mantra ...pode crê que tudo vai dar certo..., e é claro pegar o meu sabri de luz e ensinar a Senhora Silmara Darte Vaider quem é que manda nessa birosca.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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